acredito que atos "pela paz" são ingênuos, inócuos, não fazem o menor sentido. as pessoas abraçam a lagoa rodrigo de freitas pela paz, fazem caminhadas pela paz, mudam nome e foto de perfil do orkut pela paz...
eu acho muito estranho.
fico imaginando o que os assassinos, os traficantes, os pedófilos pensam quando vêem coisas dessas... mas acho q eles não choram nem vão abraçar uma lagoa...
a violência é algo que sempre acompanhou o homem, e infelizmente sempre acompanhará
*
uma frase q não faz o menor sentido pra mim é: "Deus é fiel".
Como Deus poderia ser infiel, não ser confiável ? O homem humaniza Deus demais pro meu gosto.
*
e de cotonetes não gosto
eu acho muito estranho.
fico imaginando o que os assassinos, os traficantes, os pedófilos pensam quando vêem coisas dessas... mas acho q eles não choram nem vão abraçar uma lagoa...
a violência é algo que sempre acompanhou o homem, e infelizmente sempre acompanhará
*
uma frase q não faz o menor sentido pra mim é: "Deus é fiel".
Como Deus poderia ser infiel, não ser confiável ? O homem humaniza Deus demais pro meu gosto.
*
e de cotonetes não gosto
ouvindo música muito doida:
"eu não acredito em tudo que eu mais quero
mas vivo a sonhar com você a me beijar
e essa dor que sara faz viver e acordar pra mim
eu quero ver você dançar
em cima de uma faca molhada de sangue
enfiada no meu coração
Eu não acredito
Em tudo que eu mais quero
Mas vivo a sonhar
com você a me beijar
E essa dor que sara
Faz viver e acordar pra mim
Eu quero ver você dançar
Em cima de uma faca molhada de sangue
Enfiada no meu coração
Cada passo falso que eu disfarço e não posso mais sofrer
Eu não consigo mais viver sem ter, poder retalhar não sei
Eu te levo e trago e não passo e está tudo bem, tá tudo bem
Se eu desmonto e disfarço é porque você não vem, você não vem
Mas se eu peço e renovo é porque eu te quero bem, te quero bem"
faaca - mombojó
"eu não acredito em tudo que eu mais quero
mas vivo a sonhar com você a me beijar
e essa dor que sara faz viver e acordar pra mim
eu quero ver você dançar
em cima de uma faca molhada de sangue
enfiada no meu coração
Eu não acredito
Em tudo que eu mais quero
Mas vivo a sonhar
com você a me beijar
E essa dor que sara
Faz viver e acordar pra mim
Eu quero ver você dançar
Em cima de uma faca molhada de sangue
Enfiada no meu coração
Cada passo falso que eu disfarço e não posso mais sofrer
Eu não consigo mais viver sem ter, poder retalhar não sei
Eu te levo e trago e não passo e está tudo bem, tá tudo bem
Se eu desmonto e disfarço é porque você não vem, você não vem
Mas se eu peço e renovo é porque eu te quero bem, te quero bem"
faaca - mombojó
foi uma nuvem que chegou em minha vida
Filed Under () by Mazé Mixo on sexta-feira, 30 de março de 2007
Posted at : 23:32
Lenda de Obàlúaiye
Filed Under () by Mazé Mixo on quinta-feira, 29 de março de 2007
Posted at : 10:28

Filho de Oxalá e Nanã, nasceu com chagas, uma doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã, não o podia ver, pois, morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo. Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas areias que cercavam o seu reino, Iemanjá encontrou um cesto contendo uma criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a criou como seu filho em seus seios lacrimosos.
Em certo dia de festa, todos os deuses estavam dançando, menos Obàlúaiye, que ficara timidamente parado na porta. Ògún, seu irmão, sabia que seu irmão estava sozinho por vergonha de suas chagas, e resolveu ajudá-lo.
Ògún não é o senhor da justiça como Sàngó, mas não pode ver uma situação à sua frente onde alguém sofra por desrespeito ou preconceito dos outros. Não tem, porém, a tranqüilidade de avaliação e frieza de julgamento de Sàngó. Ògún, então resolveu o problema: instigou Obàlúaiye a acompanha-lo até a floresta, onde teceu para ele com folhas uma roupa para Obàlúaiye que, assim disfarçado, tinha coragem para entrar na sala sem medo de ser automaticamente rejeitado.
O estratagema, porém, não foi tão bem sucedido. Muita gente tinha visto Ògún sair para ir até Obàlúaiye antes de se reaproximar trazendo uma figura misteriosa. Temiam dançar com a figura, pois ela estaria carregada de pestes, poderia contaminá-las talvez. O senhor da varíola era uma espécie de párea. Somente Yansã, a deusa dos ventos, altiva e corajosa, concordou em acompanhá-lo. Dançou com Obàlúaiye e, junto com eles, o turbilhão dos ventos. E os ventos levantaram as vestes dele. Todos os presentes, com espanto, puderam verificar então que abaixo da palha se escondia o rosto e o corpo de um homem belíssimo, sem defeito algum. E, em recompensa pelo seu gesto,Yansã recebeu de Obàlúaiye o poder de reinar sobre os mortos. Mas Obàlúaiye dança sozinho doravante.
Em certo dia de festa, todos os deuses estavam dançando, menos Obàlúaiye, que ficara timidamente parado na porta. Ògún, seu irmão, sabia que seu irmão estava sozinho por vergonha de suas chagas, e resolveu ajudá-lo.
Ògún não é o senhor da justiça como Sàngó, mas não pode ver uma situação à sua frente onde alguém sofra por desrespeito ou preconceito dos outros. Não tem, porém, a tranqüilidade de avaliação e frieza de julgamento de Sàngó. Ògún, então resolveu o problema: instigou Obàlúaiye a acompanha-lo até a floresta, onde teceu para ele com folhas uma roupa para Obàlúaiye que, assim disfarçado, tinha coragem para entrar na sala sem medo de ser automaticamente rejeitado.
O estratagema, porém, não foi tão bem sucedido. Muita gente tinha visto Ògún sair para ir até Obàlúaiye antes de se reaproximar trazendo uma figura misteriosa. Temiam dançar com a figura, pois ela estaria carregada de pestes, poderia contaminá-las talvez. O senhor da varíola era uma espécie de párea. Somente Yansã, a deusa dos ventos, altiva e corajosa, concordou em acompanhá-lo. Dançou com Obàlúaiye e, junto com eles, o turbilhão dos ventos. E os ventos levantaram as vestes dele. Todos os presentes, com espanto, puderam verificar então que abaixo da palha se escondia o rosto e o corpo de um homem belíssimo, sem defeito algum. E, em recompensa pelo seu gesto,Yansã recebeu de Obàlúaiye o poder de reinar sobre os mortos. Mas Obàlúaiye dança sozinho doravante.
Ontem à tarde passei em frente à ALERJ e vi manifestação de estudantes pelo passe-livre. Estavam na escadaria do palácio tiradentes, nas ruas, eram centenas deles, pacificamente protestando.
Passei por eles e fui ao paço imperial, visitar exposição sobre niemeyer, quando saí, uns 15 minutos depois, ouvi gritaria e explosões. Algo aconteceu com a manifestação pacífica.
Desci correndo, e a porta estava fechada, o segurança do paço me disse q se eu saísse não poderia voltar.
Saí, pra fotografar.


Passei por eles e fui ao paço imperial, visitar exposição sobre niemeyer, quando saí, uns 15 minutos depois, ouvi gritaria e explosões. Algo aconteceu com a manifestação pacífica.
Desci correndo, e a porta estava fechada, o segurança do paço me disse q se eu saísse não poderia voltar.
Saí, pra fotografar.



amiga minha, lendo e comentando este blog que vos escreve, achou seu próprio blog, q estava perdido faz uns meses, visto que esta intrépida colega tinha esquecido seu endereço...
aí está, pois:
www.ridiculices.blogspot.com
recomendo, porque ela escreve muito bem, e é engraçada pra cacete
e eu a amo !
aí está, pois:
www.ridiculices.blogspot.com
recomendo, porque ela escreve muito bem, e é engraçada pra cacete
e eu a amo !
cordel do fogo encantado
Filed Under () by Mazé Mixo on domingo, 25 de março de 2007
Posted at : 16:04
show dia 13 de abril =D
finalmente
finalmente
aí, não se dando por satisfeita, Rebeca manda essa, no seu novo disco:
****
Rebeca Matta - Seja lá o que for 2
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer o que vai fazer depois.
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer o que vai fazer depois.
Não há como descobrir o quanto o tempo faz,
nem há como saber se vai ou se não vai durar.
Mas sei que agora não tem fim.
Hoje, afinal, a gente pode sair por aí,
lá fora passam coisas que a gente ainda não viu.
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer... esquecer o que vai fazer...
Se você quiser, a gente roda o mundo inteiro
e pode até dançar perto do fogo,
a gente pode qualquer coisa, qualquer coisa!
E não importa se vai durar apenas um segundo,
eu sei que a gente pode ir até o fim do mundo
e que nunca vai saber qual é o fim.
Hoje, afinal, a gente pode sair por aí,
lá fora passam coisas que a gente ainda não viu.
***
****
Rebeca Matta - Seja lá o que for 2
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer o que vai fazer depois.
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer o que vai fazer depois.
Não há como descobrir o quanto o tempo faz,
nem há como saber se vai ou se não vai durar.
Mas sei que agora não tem fim.
Hoje, afinal, a gente pode sair por aí,
lá fora passam coisas que a gente ainda não viu.
Se você quiser, a gente pode se encontrar
e esquecer... esquecer o que vai fazer...
Se você quiser, a gente roda o mundo inteiro
e pode até dançar perto do fogo,
a gente pode qualquer coisa, qualquer coisa!
E não importa se vai durar apenas um segundo,
eu sei que a gente pode ir até o fim do mundo
e que nunca vai saber qual é o fim.
Hoje, afinal, a gente pode sair por aí,
lá fora passam coisas que a gente ainda não viu.
***
Rebeca Matta - Seja Lá o Que For
Ah, se você deixar
Eu chego tão perto
Longe dos medos de sempre
Para desmanchar
O que há de liquido e sólido
Em mim
Em você
Entre nós dois
E o gás que o nosso contato produz
É mais que tudo o que eu já vi
É mais que tudo que eu já quis
E há ainda o que não há
O que está por vir
Seja lá o que for...
Pra gente inventar
De um estalo que a vida dá
Pra gente inventar
A hora e o jeito de acordar ou dormir
De um dia após o outro dia
De como entrar ou sair
De como passear entre o visto e o imprevisto
Entre o que pode fazer bem
E o que pode fazer mal
Entre viver o que se pode
E a cada dia querer mais.
Ah, se você quiser
Eu chego tão perto
Que te ajudo a ficar só
Se você quiser...
Quando você quiser.
Ah, se você deixar
Eu chego tão perto
Longe dos medos de sempre
Para desmanchar
O que há de liquido e sólido
Em mim
Em você
Entre nós dois
E o gás que o nosso contato produz
É mais que tudo o que eu já vi
É mais que tudo que eu já quis
E há ainda o que não há
O que está por vir
Seja lá o que for...
Pra gente inventar
De um estalo que a vida dá
Pra gente inventar
A hora e o jeito de acordar ou dormir
De um dia após o outro dia
De como entrar ou sair
De como passear entre o visto e o imprevisto
Entre o que pode fazer bem
E o que pode fazer mal
Entre viver o que se pode
E a cada dia querer mais.
Ah, se você quiser
Eu chego tão perto
Que te ajudo a ficar só
Se você quiser...
Quando você quiser.
organizando bagunças achei palavras de 5 anos atrás:
****
eu sou o doador de vida
em mim brilham buracos negros
flutuam personagens
em mim cabelos se prendem
se perdem destinos
se encontram caminhos ?
eu sou o lírico produto
a oferenda à oferenda
sou papéis
folhas ainda sem cores
tintas pálidas
eu sou o vivo
sarau silencioso
sou o maior presente
único presente
sou muitos aos mesmos tempos
receptáculo de desejos
o cavaleiro de armadura enferrujada
sendo eu há muito tempo
muito tempo sendo eu
muito tempo eu sendo
muito eu sendo tempo
muitos
eu.
só.
sou.
ser.
****
ainda bem q o tempo passa, e as coisas mudam
****
eu sou o doador de vida
em mim brilham buracos negros
flutuam personagens
em mim cabelos se prendem
se perdem destinos
se encontram caminhos ?
eu sou o lírico produto
a oferenda à oferenda
sou papéis
folhas ainda sem cores
tintas pálidas
eu sou o vivo
sarau silencioso
sou o maior presente
único presente
sou muitos aos mesmos tempos
receptáculo de desejos
o cavaleiro de armadura enferrujada
sendo eu há muito tempo
muito tempo sendo eu
muito tempo eu sendo
muito eu sendo tempo
muitos
eu.
só.
sou.
ser.
****
ainda bem q o tempo passa, e as coisas mudam
o dia em que eu seria você
Filed Under () by Mazé Mixo on sábado, 24 de março de 2007
Posted at : 14:23
uma música, q conheci a pouco tempo diz:
***
Era só chamar sua atenção
Desembaraçar seu coração
Só pra mudar seus planos devagar e te trazer de lá
Era atualizar sua versão
Era atravessar o seu portão
Até mudar seus livros de lugar e te redesenhar
***
no início não gostei dela, mas agora fico cantarolando por aí =D
***
Era só chamar sua atenção
Desembaraçar seu coração
Só pra mudar seus planos devagar e te trazer de lá
Era atualizar sua versão
Era atravessar o seu portão
Até mudar seus livros de lugar e te redesenhar
***
no início não gostei dela, mas agora fico cantarolando por aí =D
conta a literatura popular, em forma dum cordel, a estória (ou história ? será ?) de 2 pessoas.
dum homem, q se apaixona por uma fotografia, da mulher mais bonita do mundo, porém prisioneira de uma torre. mulher proibida.
o homem apaixonado, com um pavão gigante, máquina mecânica, voadora, consegue roubar sua amada, aquela que era impossível.
e apesar dos pesares, e além dos "felizes para sempre", ficam juntos
queria eu um pavão misterioso
dum homem, q se apaixona por uma fotografia, da mulher mais bonita do mundo, porém prisioneira de uma torre. mulher proibida.
o homem apaixonado, com um pavão gigante, máquina mecânica, voadora, consegue roubar sua amada, aquela que era impossível.
e apesar dos pesares, e além dos "felizes para sempre", ficam juntos
queria eu um pavão misterioso
quando parei pra escrever esse post minha mãe me interrompeu, me gritando, aparecendo na porta de meu quarto, roxa, sem respirar, engasgada.
não entendi o q estava acontecendo, pq foi muito rápido, mas ela conseguiu tirar o pedaço de carne entalado na garganta, e quase desmaiou no meu braço. coloquei ela sentada numa cadeira, peguei água e a abanaei.
ela chorava.
minha intenção não era contar algo assim, quando pensei em justificar, ou tentar entender/explicar a razão desse blog.
acho q vou deixar em aberto então, talvez tenha ficado claro, ou talvez a questão não seja uma questão
não entendi o q estava acontecendo, pq foi muito rápido, mas ela conseguiu tirar o pedaço de carne entalado na garganta, e quase desmaiou no meu braço. coloquei ela sentada numa cadeira, peguei água e a abanaei.
ela chorava.
minha intenção não era contar algo assim, quando pensei em justificar, ou tentar entender/explicar a razão desse blog.
acho q vou deixar em aberto então, talvez tenha ficado claro, ou talvez a questão não seja uma questão
Ontem saí do trabalho, meio sem rumo, e notei a cor da tarde.
Tudo estava esverdeado.
Já tinha visto tardes amarelas, tardes vermelhas e alaranjadas, mas nunca um verde (mesmo que um tanto amarelado) marcante como o de ontem. O ceu estava esverdeado, a rua esverdeada.
Ventava.
Era verde.
E eu, sem rumo.
Precisava fazer alguma coisa, cortar o cabelo. Mas não tive coragem.
Atravessei a rua, passei entre dois ônibus, o motorista me olhou, eu olhei pro chão.
Pensei em começar a escrever
Tudo estava esverdeado.
Já tinha visto tardes amarelas, tardes vermelhas e alaranjadas, mas nunca um verde (mesmo que um tanto amarelado) marcante como o de ontem. O ceu estava esverdeado, a rua esverdeada.
Ventava.
Era verde.
E eu, sem rumo.
Precisava fazer alguma coisa, cortar o cabelo. Mas não tive coragem.
Atravessei a rua, passei entre dois ônibus, o motorista me olhou, eu olhei pro chão.
Pensei em começar a escrever
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